11
magnética em 26 casos, sendo que em 73% destes
não havia a suspeita clínica
21
(
B
). Conforme estudo
realizado com 14 pacientes que sofreram luxação
aguda da patela, no qual, achados de ressonância
magnética foram comparados com os resultados
cirúrgicos, esta apresentou sensibilidade de 85% e
especificidade de 70% para detectar ruptura do
ligamento patelofemoral medial
22
(
B
). Não existem
estudos de elevada qualidade metodológica que
definam claramente o papel da ressonância
magnética no auxílio à definição do tratamento da
fase aguda, mas muitos a definem como exame
essencial para indicação final de qualquer tipo de
cirurgia
23,24
(
C
).
Recomendação
A avaliação do paciente com suspeita de
luxação traumática da patela deve incluir história
clínica detalhada, exame físico cuidadoso e exames
de imagem. A escolha dos exames a serem
solicitados depende de uma série de fatores,
incluindo sua disponibilidade e necessidade, de
acordo com o julgamento clínico e planejamento
terapêutico pelo médico assistente. Porém,
atualmente, as informações adquiridas com a
ressonância magnética permitem uma avaliação
mais global da articulação patelofemoral, como das
estruturas ósseas, condrais e partes moles
adjacentes, como o ligamento patelofemoral medial.