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entretanto associam-se a elevado grau de incerteza
(vieses metodológicos), além de apresentarem curto
período de seguimento, sendo que mais da metade
dos casos de recidiva da luxação da patela, em
pacientes adultos submetidos ao tratamento
conservador, ocorreram dois anos ou mais após a
luxação primária
12
(
B
).
Ensaio clínico randomizado incluindo pacientes
com diagnóstico de luxação aguda da patela não
identificou diferenças entre o tratamento cirúrgico
versus
o tratamento clínico fisioterápico
13
(
B
). Este
estudo, entretanto incluiu grupos de pacientes com
múltiplos fatores de risco além da ausência de
padronização das intervenções cirúrgicas
13
(
B
). Por
outro lado, novos trabalhos bem desenhados
surgiram na tentativa de esclarecer a melhor opção
terapêutica do primeiro episódio de luxação da
patela
14-16
(
A
)
17
(
B
). Dentre estes, estudo prospectivo
avaliando pacientes adultos, na maioria do sexo
masculino,
identificou
taxa
de
reluxação
significativamente
menor
nos
indivíduos
randomizados para a estabilização cirúrgica, sem,
no entanto, confirmar, em longo prazo, o real
benefício subjetivo da opção cirúrgica
14
(
A
).
O mesmo resultado foi encontrado por grupo
de pesquisadores nacionais, que apesar de
utilizarem diferente técnica de reconstrução do