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6

INTRODUÇÃO

A luxação aguda da patela representa cerca de

2% a 3% de todas as lesões de joelho sendo a

segunda causa mais comum de hemartrose

traumática do joelho

1

(

A

)

2

(

B

). A longo prazo a

luxação aguda da patela pode resultar em

instabilidade patelar com luxações recorrentes,

diminuição do nível de atividade esportiva, e

desgaste da articulação patelofemoral

1

(

A

)

3

(

C

)

4

(

D

).

O mecanismo típico de luxação é um trauma

torsional com rotação interna do fêmur com o pé

fixo mas também pode decorrer de trauma sobre a

face lateral do joelho criando um estresse em valgo

ou um impacto direto sob a face medial da patela

ambos acasionando seu deslocamento lateral.

Diversos fatores levam a uma maior predisposição

a luxação, incluindo patela alta, morfologia

anormal da patela, displasia troclear, ângulo Q

aumentado com lateralização da tuberosidade da

tíbia, joelho valgo, hipoplasia do músculo vasto

medial oblíquo, hiperfrouxidão ligamentar, torção

tibial externa, pronação subtalar, e aumento da

anteversão femoral

5

(

B

)

6-8

(

C

).

A luxação patelar aguda é uma causa frequente

de erro diagnóstico na avaliação do joelho agudo.

As luxações são geralmente transitórias e o exame