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INTRODUÇÃO
O processo de implantação se inicia de seis a
sete dias após a fertilização, sendo aquela dividida
em três estágios conhecidos como aposição, adesão
e penetração
1
(
D
). O útero apresenta importância
ímpar para o sucesso de cada estágio. As falhas de
implantação geralmente estão relacionadas à
inadequada receptividade endometrial (presente em
aproximadamente 2/3 dos casos) sendo o restante
devido a anormalidades do embrião
2
(
D
). Apesar do
aperfeiçoamento
e
melhora
na
qualidade
embrionária obtida dentro do processo de
fertilização
in vitro
nos últimos anos, não se
observou aumento correspondente nas taxas de
implantação. Quando a implantação não ocorre
apesar da transferência de embriões de boa
qualidade, outros fatores são concorrentes a esta
falha tais como endometrite, anormalidades
endócrinas, fatores imunológicos e fatores
anatômicos tanto congênitos quanto adquiridos.
As anomalias uterinas congênitas (resultantes
de defeitos Mullerianos) e adquiridas (pólipos,
leiomiomas,
sinéquias),
podem
afetar
a
receptividade do endométrio, resultando em falhas
de implantação determinando, por conseguinte
manifestação clínica expressa por infertilidade e