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Embora ainda considerada o exame básico para

suspeita da osteonecrose, a radiografia mostra-se

com baixa sensibilidade na fase precoce,

apresentando melhor especificidade somente em

fases tardias

2

(

C

)

3

(

D

). A variação do tamanho da

área necrótica quando comparado ressonância

magnética e radiografia foi consistentemente maior

na Fase I, em todos os sistemas de classificação

estudados (Ficat, ARCO e Steinberg), sendo 12,6%

maior na ressonância em relação a radiografia,

entretanto, na fase avançada da doença essa

variação cai para 5,2%

2

(

C

). Todavia, cabe aqui a

importante tarefa de salientar a existência da grande

variabilidade interobservador, sobretudo quando da

utilização dos sistemas de classificação ARCO e

Ficat

4

(

C

). Estudo utilizando-se do sistema de

classificação ARCO (

Association Research Circulation

Osseous

) para análise de pacientes portadores de

osteonecrose correlacionando dados de radiografia e

ressonância magnética, identificou concordância em

torno de 80% entre os dois métodos com relação ao

estadiamento da doença; 71% na localização da

lesão osteonecrótica; 67% na avaliação do tamanho

da lesão e 56% na análise do grau de colapso

5

(

C

).

Embora o papel diagnóstico da cintilografia

óssea com Tecnécio marcado com difosfonatos em

osteonecrose não tenha sido bem definido,