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Introdução

Na prática esportiva de alta performance, a

lesão muscular está cada vez mais frequente, pois o

tecido muscular que é responsável por 40% do total

do peso corpóreo, é o principal alvo de

aperfeiçoamento e exigência

1

(d). O atual cenário

mundial passou a valorizar a força em detrimento

da técnica, dessa forma, esse tipo de agravo

representa

até 55% das injúrias que acometem os

atletas

2,3

(

d

).

Dividimos em fases as lesões musculares para

facilitar a compreensão: 1)

inicial

: ocorre necrose

tecidual local, que ativam inúmeras células

responsáveis pela reparação e pela cicatrização

muscular; 2)

autogênica:

começo dos processos

proteolíticos e lipolíticos, 3)

fagocítica

: fase

autogênica associada à células inflamatórias, 4)

regenerativa:

produção de novas miofibrilas e

reparo da lesão e 5)

fibrose

: inicia a ação de agentes

antifibróticos

4

(

d

).

A lesão pode ser classificada quanto ao

mecanismo ou conforme o grau de acometimento. A

contusão e o estiramento representam mais de 90%

dos mecanismos, o primeiro ocorre quando o

músculo é submetido a uma força compressiva e